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Assunto: Embrapa, IAC, ESALQ, EEP E UNITAU Desenvolvem Sistématica para o uso agrícola do composto de lixo urbano para o Estado de São Paulo
País: Brasil
Fonte: Revista Agro C&T (Brasília, DF) e em parte no Jornal de Piracicaba
Data: 9/2002
Enviado por: Fábio Cesar da Silva
Curiosidade (texto):
O emprego na agricultura da matéria orgânica proveniente do lixo urbano, constitui-se numa excelente alternativa para reciclagem desse material, pois de um lado melhora alguns atributos



químico e físico e os processo biológicos do solo, e de outro, contribui para aliviar a carga



poluidora e aumentar a vida útil dos aterros , cada vez mais difíceis da serem criados e mantidos



na periferia das grandes cidades.



No Brasil e em outros países em desenvolvimento, ainda não existe legislação a respeito da



qualidade do composto de lixo urbano (CLU) para fins de comercialização e tampouco normas



que orientem o seu uso agrícola.



A Embrapa Informática Agropecuária (Dr. Fábio Cesar da Silva) de Campinas e Instituto



Agrônomico de Campinas - IAC (Dr. Ronaldo Berton), Escola Superior de Agricultura “Luiz de



Queiroz” – ESALQ/USP e Escola de Engenharia de Piracicaba - EEP (Prof. José Carlos



Chitolina) e a Universidade de Taubaté - UNITAU (Prof. Serafin Daniel Balesteiro), vêm



acumulando dados de pesquisa ao longo de 10 anos sobre o tema financiado pela Fapesp,



Ministério de C&T e iniciativa privada. Com isso, procurou-se organizar e avaliar os resultados



existentes, suprindo a falta de informações relativa ao uso agrícola de CLU. Tal iniciativa permitiu



formalizar uma sistemática preliminar para viabilizar o seu uso em solos agrícolas, fundamentada



em 32 ensaios conduzidos pelos autores, nas culturas de hortaliças (alface, cenoura, chicória,



beterraba e rabanete), arroz, feijão, cana-de-açúcar, triticale, milho, mandioca e aveia branca.



O uso agrícola de CLU produz melhores resultados quando associado aos adubos minerais, o



que proporciona melhor aproveitamento destes. O CLU atua como fonte primordial de



nitrogênio, fósforo e potássio, trazendo reflexos expressivos na produtividade agrícola das



culturas mais exigentes em nutrientes. Chegando-se as tabelas para o cálculo da dosagem do



composto de lixo e a necessidade de sua complementação com fertilizantes químicos para



diferentes culturas, baseado na análise de fertilidade do solo (PK) e nos teores totais de NPK



presentes no CLU.



Entretanto, o uso da matéria orgânica contida no CLU em solo agrícola deve ser disciplinada e



algumas restrições a serem observadas pelo agricultor, quais sejam: (a) a quantidade de material



inerte geralmente presente nesse material, principalmente quando não se utiliza a coleta seletiva do



lixo, como pontas de agulhas, lâminas de barbear, pregos, vidros, etc.; (b) os teores de metais



pesados devem estar abaixo dos valores limites em mg.kg-1 (Pb = 500, Cu = 1000, Zn = 1500,



Cr = 300, Ni = 200, Cd = 6 e Hg = 4); (c) a ausencia de patógenos, organismos que podem



causar doenças aos seres humanos.



Um CLU a ser empregado em hortaliças deve obrigatoriamente estar isento de patógenos e o



lixo ser originário de coleta seletiva. Em geral, esses microrganismos são eliminados durante a



compostagem da matéria orgânica, se está for bem feita, ou seja, a pilha de lixo deve atingir e



permanecer entre 55 a 60o C por um período de 15 a 30 dias.



Assim, para a aplicação segura e técnica do composto orgânico no solo agrícola, recomenda-se



uma compostagem completa até que o material esteja estabilizado – “curado”, ou seja, que esse



material orgânico tenha um pH acima de 7,0 e a relação C/N abaixo de 14. Além disso,




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