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Assunto: Os NIMBY (not in my back yard) são um problema, mas a legislação favorece o mercado de plantas de lixo-gerando-energia.
País: Europa
Fonte: Warmer Bulletin #05-2003: February 16
Data: 2/2003
Enviado por: Kit Strange (Warmer Bulletin)
Curiosidade (texto):
A indústria do lixo-gerando-energia é confrontada pelo crescimento da oposição de grupos de pressão ambientalistas e pelas objeções levantadas pelos NIMBYs – aqueles veteranos que proclamam No meu quintal não, contra a localização e desenvolvimento de grandes facilidades para o lixo especialmente plantas de tratamento térmico.

Os consultores Frost & Sullivan relatam que além da preocupação declarada dos críticos, sobre as emissões e despejos das cinzas, eles alegam que o tratamento térmico do lixo reduz o incentivo à reciclagem de materiais porque as plantas de lixo-gerando-energia precisam manter um montante constante de lixo comercial e industrial para garantir a viabilidade. A síndrome NIMBY é particularmente evidente nos países ecologicamente conscientes e nos países com tratamento interno e capacidade de descarte pouco desenvolvidos. A intensidade da resistência continuada está atrasando a construção de novas facilidades para o lixo-gerando-energia.

Apesar dessa oposição, o crescimento do mercado europeu de lixo-gerando-energia se manterá durante a próxima década. De acordo com um novo estudo da Frost & Sullivan, consultores de mercado internacional, alguns países europeus adotaram o lixo-gerando-energia, com aproximadamente 340 fábricas que processaram um volume anual de cerca de 50 milhões de toneladas de lixo municipal em 2002.

Cada residência descarta cerca de uma tonelada de lixo, em bases anuais, e as projeções da Frost & Sullivan indicam que as facilidades para o gerenciamento do lixo precisarão dobrar de número até 2020.

As proibições de aterro sanitário para melhorar as taxas de reciclagem – principalmente a adoção das Diretrizes para Aterro Sanitário da UE, representam um estimulo ao crescimento do mercado Europeu de plantas de lixo-gerando-energia. A Frost & Sullivan acredita que 166 plantas serão autorizadas através da Europa, entre 2003 e 2009, quando o mercado total terá o valor de US$313,6 milhões.
O mercado atualmente é dominado por plantas de queima (queima de massa), mas está previsto que a diversificação de tipos de plantas e variações em tamanho será amplamente estimulada pela grande taxa de crescimento derivada do mercado de plantas emergentes de pirólise e gasificação e o futuro desenvolvimento do mercado de plantas de cama fluidificada.

Ênfase no princípio de hierarquia do lixo, favorecimento da minimização do lixo sobre o descarte para reutilização ou reciclagem, tanto quanto métodos térmicos, biológicos e, como último recurso, de aterro sanitário, favorecerão os prospectos de um mercado europeu de plantas de lixo-gerando-energia.

A maturidade de alguns mercados de serviços de lixo, poderiam, pelo contrário, afetar a ampla renda Européia e o preço competitivo. O estudo cita a região dos Alpes e a Alemanha, que encabeçam a implementação de novos métodos de tratamento e descarte (tais como o tratamento térmico e biológico), como exemplos-chave.

Os consultores apontam para a falta de vontade política como outro sério impedimento para a construção de plantas de lixo-gerando-energia. Enquanto a nível de UE, as diretivas foram passadas para aperfeiçoar a reciclagem de embalagens, limitar o impacto ecológico de incineradores e reduzir o impacto do lixo em aterro sanitário, o compromisso com estes assuntos a nível nacional é discutível.

Compradores neste mercado, tais como empresas tratadoras de lixo e municipalidades, estão sofrendo uma pressão cada vez maior para provar e informar sobre suas credenciais verdes. Aqueles responsáveis pelas compras ou pela especificação dentro de uma organização, tomam suas decisões de compra cada vez mais ecologicamente conscientes.

Escolher fornecedores com a imagem de uma marca forte e com características “verdes” reconhecidas, ajudará a restaurar a reputação dos compradores, potencialmente manchada por causa do efeito nocivo de acidentes de segurança ou ecológicos, ocorridos nas pla

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