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Assunto: Cooperativas transformam lixo em lucro
País: Brasil
Fonte: Ambiental Lixo Zero
Data: 3/2004
Enviado por: Rodrigo Imbelloni
Curiosidade (texto):
Cooperativas transformam lixo em lucro - Este é o título da matéria publicada no jornal ¨O Estado de São Paulo¨, de 21.10.01, parte do qual é aqui reproduzido:
Venda de materiais recicláveis começa a deixar a informalidade com apoio de Prefeituras. O mercado informal é hoje um dos grandes responsáveis pela reciclagem no Brasil. Apesar disso, cada vez mais surgem grupos de trabalhadores que se unem para atuar na área de uma forma organizada. De acordo com estudos da ONG Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), com investimentos entre R$ 50 mil e R$ 140 mil é possível montar pequenos negócios de reciclagem de plástico, papel e até fibra de coco - usada em bancos para a indústria de automóveis e carpetes.
No entanto, as cooperativas de catadores são as que mais movimentam o ramo, tanto na parte ambiental como na econômica. Segundo o Cempre, eles seriam os principais responsáveis pelos altos índices de reciclagem de materiais como alumínio (73%) e papelão (71%), colocando o Brasil entre os maiores recicladores desses materiais.
O Serviço Brasileiro de Assistência Gerencial às Pequenas e Médias Empresas (Sebrae) - que conta com programas de capacitação na área (leia abaixo) - e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) estão desenvolvendo juntos o projeto Recicla. De acordo com o consultor de tecnologia do Sebrae, Edglauco Barreto Guimarães, a idéia é desenvolver cooperativas de catadores de produtos recicláveis com o apoio das prefeituras e, a partir da experiência, criar um guia "passo-a-passo" para ser utilizado em outras cidades.
"Vamos oferecer toda a metodologia para que outras administrações possam desenvolver o sistema", explica. "Pessoas que trabalham no mercado informal, como catadores, já estão sendo preparadas para iniciarem a cooperativa, com o apoio das prefeituras", diz Guimarães.
Ele acredita que, em no máximo um ano, as cooperativas estarão em funcionamento e o guia, preparado. Durante o processo, os cooperados receberão cursos de capacitação e treinamento (como separar e para quem vender os materiais).
Ação - Em Santo André, na Grande São Paulo, já existem duas cooperativas que funcionam com o apoio da prefeitura. Duas vezes por semana, um caminhão faz a coleta seletiva pelas ruas do município. Cerca de 90% do material é encaminhado ao galpão da Coopcicla, onde é separado e depois, prensado.
A cooperativa funciona há cerca de três anos, em um espaço cedido pela prefeitura. De acordo com o presidente da Coopcicla, Antoninho Gonçalves, o grupo pretende criar parcerias com empresas, para evitar intermediários no processo de venda e garantir um lucro maior para os cooperados.
Atualmente, cada um ganha cerca de R$ 250,00 por mês, além de uma cesta básica. Na Coopcicla, há um rodízio de funções para que todos tenham experiência em todos os tipos de trabalho, inclusive na diretoria. "O salário é o mesmo, independentemente do cargo", explica Gonçalves. A única diferença salarial ocorre por causa das horas trabalhadas por cada um. Para ele, as cooperativas são uma alternativa para o desemprego. "Eu estava fazendo 'bicos' como pedreiro quando entrei para a Coopcicla", conta.
Já Reginaldo Nascimento, de 40 anos, recolhia papelão nas ruas quando entrou para o grupo. "Estava desempregado e esse era o único jeito de levar o pão para casa", lembra. Segundo ele, a vantagem de participar da cooperativa é saber que, no fim do mês, o sustento da família está garantido. "Você acorda de manhã e sabe para onde vai. Como catador, às vezes eu trabalhava o dia inteiro e não conseguia nada."
Conscientização - Além do espaço, a prefeitura de Santo André disponibiliza equipamentos, oferece cursos de capacitação e mantém uma orientação permanente para a cooperativa. Atualmente, quase cem pessoas trabalham na Coopcicla.
Para o engenheiro do Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André (Semasa), Eudes Grandolpho, que acompanha o projeto, a população da ci

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