Para enfrentar o problema do lixo, sua coleta, processamento e destinação final, existem diversas soluções, desde os aterros sanitários, incineradores, usinas de compostagem, e os lixões, até a coleta seletiva, reciclagem de entulho e a redução do lixo na fonte produtora.

Atualmente, em Ponta Grossa, a prefeitura já conseguiu vencer um grande problema, transformando o antigo lixão do Botuquara em um aterro controlado, isto é, um depósito de lixo, que apesar de ainda estar fora do que seria considerado ideal, já possui drenagem de chorume (líquido resultante da degradação da matéria orgânica), controle de gases, vigilância constante, entre outras técnicas de melhoramento estético e ambiental.

Através dos mutirões de limpeza de fundos de vale, também se está melhorando a qualidade de vida principalmente das populações mais carentes, que geralmente habitam esses locais, além de se desobstruir as galerias de drenagem, evitando enchentes ou alagamentos, diminuindo a proliferação de insetos transmissores de doenças e melhorando a estática local

Agora, estamos lutando por uma vitória ainda maior, a implantação do aterro sanitário. Toda a população precisa estar consciente dos benefícios sócio ambientais trazidos pelo aterro sanitário e de que é preciso que todos se unam em favor da mais rápida liberação e construção do novo aterro.

Isto não é apenas uma necessidade urgente, mas também uma obrigação do poder público. Os lixões (depósitos a céu aberto) além dos graves prejuízos que trazem ao meio ambiente, à saúde e à qualidade de vida da população, estão proibidos legalmente, pois nestes locais os resíduos sólidos são jogados sem qualquer tipo de tratamento, provando grandes danos sócio-ambientais.

Outro ponto vital para o bom funcionamento do aterro é o incentivo a diminuição da geração de resíduos (lixo), o incentivo a reciclagem e a compostagem, assim, além de estarmos colaborando com o meio ambiente, também estaremos ajudando a gerar empregos com o que antes só gerava problemas.

Autoria: Olimpio Araujo Junior