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Assunto: EUA - Metade dos alimentos nos Estados Unidos acaba no lixo
País: Estados Unidos
Fonte: WARMER BULLETIN ENEWS #33-2004
Data: 11/4
Enviado por: Kit Strange - Editor, Warmer Bulletin
Curiosidade (texto):
EUA - Metade dos alimentos nos Estados Unidos acaba no lixo

Enquanto os Estados Unidos celebra o Dia de Ação de Graças (Thanksgiving), um novo estudo revelou que quase metade dos alimentos no país acaba no lixo - uma estatística que deveria alarmar uma indústria que está lutando para alcançar maior eficiência para poder salvar os lucros.

O Food Production Daily reporta que o novo estudo, feito pela Universidade de Arizona (UA) em Tucson, indica que uma porcentagem chocante de 45 por cento de todos os alimentos prontos para colheita nunca chega a ser comido. Timothy Jones, um antropólogo do Escritório de Pesquisa Aplicada em Antropologia da UA, passou os últimos 10 anos medindo a perda de alimentos, incluindo os últimos oito anos sob subsídios do Departamento da Agricultura dos EUA (USDA). Jones começou examinando as práticas nas fazendas e pomares, antes do início da produção dos alimentos, no varejo, no consumo e na remoção do lixo. O que ele descobriu foi que alimentos comíveis, que poderiam alimentar pessoas que precisam dele, não são apenas descartados, mas o índice de perda, mesmo que parcialmente corrigido, poderia economizar dezenas de bilhões de dólares por ano para os consumidores e fabricantes americanos. Jones também diz que essas perdas podem ser enquadradas em termos de degradação ambiental e segurança nacional.

A pesquisa de Jones se desenvolveu, e tomou forma, de um trabalho feito anteriormente na Universidade do Arizona. Arqueólogos da Universidade começaram a medir o lixo nos anos 70 para ver o que estava sendo jogado e descobriram que as pessoas não estavam totalmente cientes do que elas estavam usando e descartando. Esses primeiros estudos se desenvolveram numa pesquisa mais sofisticada, usando a arqueologia contemporânea e a etnografia para entender não apenas o caminho dos alimentos das fazendas e pomares para os lixões, mas também a cultura e psicologia por trás do processo. É claro que o fato dos Estados Unidos serem uma nação que desperdiça muito não é necessariamente novidade. O país há muito tem sido castigado pelo seu consumo obstinado dos recursos do mundo, e em muitos aspectos da cultura do país, abraça o que os ambientalistas depreciativamente se referem à "sociedade descartável" de hoje.

Similarmente, pesquisadores há anos sabem dos volumes de alimentos que os americanos jogam no lixo. No entanto, apenas recentemente esses foram quantificados como uma porcentagem do que é produzido, e as estatísticas da UA são a primeira prova tangível de que a produção de alimentos nos Estados Unidos é alarmantemente desperdiçada. É claro que uma certa quantia de lixo na produção de alimentos não pode ser evitada. Pouco pode ser feito, por exemplo, a respeito do clima e da deterioração da safra. A indústria de maçãs, por exemplo, perde uma média de 12 por cento de sua safra a caminho do mercado. Maçãs nos Estados Unidos são colhidas a cada dois meses e armazenadas e vendidas o ano todo. As pessoas na indústria macieira usam métodos agressivos para manter suas safras, sendo que maçãs frescas chegam aos supermercados regularmente e as marginais são enviadas para serem transformadas em purê de maça e outros produtos.

A meta dos produtores de maçãs é proporcionar um produto nutritivo, o ano todo, e com preços bastante constantes. Jones disse que eles adotaram um plano comercial conservador que abre mão dos ciclos de expansão e retração que os outros produtores de frutas e vegetais almejam e, ao invés disso, optam por um fluxo estável de renda. Mas Jones argumenta que os produtores de frutas frescas e vegetais, por contraste, geralmente se comportam como apostadores em cassinos flutuantes. Eles se arriscam no mercado de commodities se eles acharem que isso os ajudará a ganhar muito dinheiro. Uma aposta ruim significa que uma safra inteira ficará no campo esperando para ser arada.

A pesquisa de Jones também mostra que ao medir quanto alimento é realmente

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