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Assunto: Lixo reciclável pode ser exportado
País: Brasil
Fonte: www.reciclaveis.com.br
Data: 9/2005
Enviado por: Rodrigo Imbelloni
Curiosidade (texto):
Mandar lixo reciclável para o exterior. A idéia pode parecer utópica, mas esse é o propósito do italiano Claúdio Marchi, que chegou a Londrina há pouco mais de um ano e está vendo nas embalagens pet e tetra pak boas fontes de renda fora do Brasil. Trabalhando como contato internacional da empresa Leão Diesel Ltda, que exporta motores de veículos para Europa, Marchi quer expandir seus contatos para enviar também embalagens recicláveis para a Itália, China, Coréia, entre outros países.

‘‘‘‘Já tenho pelo menos três contatos de empresários italianos que têm interesse nas embalagens, mas preciso saber se há volume suficiente para exportar‘‘‘‘, salientou Marchi, acrescentando que as telhas feitas com as embalagens tetra pak recicladas são um produto em alta na Europa. Outro dado, segundo ele, é que as obras públicas como escolas e hospitais em alguns países europeus utilizam um percentual de material reciclado para contribuir com o meio ambiente.

Quase invisível aos consumidores, dentro das embalagens longa vida que hoje, além do leite, acondicionam sucos e até água de coco, existe uma fina camada de alumínio na forma de sanduíche com plástico e papel. As embalagens tetra pak são feitas de 75% de papel (cartão), 20% de plástico (polietileno de baixa densidade) e 5% de alumínio. Elas protegem o seu conteúdo, pois mantêm bactérias e outros microorganismos longe de alimentos como leite e suco de frutas, preservando-os por muitos meses.

Com a embalagem não é só a telha que é feita. Pode se obter fibras para confecção de caixas de papelão e plástico/alumínio para serem utilizados para fabricação de peças plásticas como vassouras, canetas e até placas. Por isso, talvez, o quilo do produto seja bem pago pelos estrangeiros, entre US$ 0,80 podendo chegar a US$ 1. No entanto, no Brasil o valor é bem mais baixo. em Londrina o quilo da embalagem tetra pak é vendido por R$ 0,10 e o de Pet a R$ 0,80.

Segundo a coordenadora da ONG Reciclando Vidas, na Zona Leste de Londrina, Verônica Costa, são coletadas mensalmente na cidade cerca de 50 toneladas de tetra pak. ‘‘‘‘É nosso principal produto junto com a pet que chega a quase 200 toneladas mês‘‘‘‘, diz ela, cuja ONG vende o lixo prensado para um intermediário em Rolândia (a 25 quilômetros de Londrina) que revende para São Paulo.

Sobre a pet os números também são animadores. A Indústria Recicladora de Pet reciclou 43% das embalagens pós-consumo em 2003, num total de 141.500 toneladas. O crescimento da reciclagem de pet, entre 2002 e 2003, chegou a 35%. Em 2004, passou de 170 mil toneladas. Dezenas de indústrias processam o pet pós-consumo, produzindo bens como embalagens para não-alimentícios, fibra de poliéster para indústria têxtil, mantas para obras de geotecnia, vassouras e escovas, cordas, produtos de uso doméstico, tubos para esgotamento predial, telhas, filmes, chapas, etc.

Além da Europa, Cláudio Marchi diz que a China e a Coréia são mercados potenciais. Segundo ele, nesses países há pedido de milhões de toneladas de produtos recicláveis para transformá-los em brinquedos

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