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Assunto: Grávidas que vivem perto de lixões têm mais bebês com anomalias
País: Brasil
Fonte: BBC Brasil
Data: 7/2007
Enviado por: Rodrigo Imbelloni
Curiosidade (texto):
Estudo foi feito em 9.500 lixões

Bebês cujas mães viveram próximo a lixões durante a gravidez têm mais chances de nascerem com pequenos problemas.

A afirmação está numa pesquisa financiada pelo governo britânico, que será publicada pelo British Medical Journal nesta sexta-feira.

Mulheres que vivem num raio de até 2 quilômetros desses locais têm risco 1% maior de terem um bebê com defeitos congênitos do que outras mulheres.

Mas o estudo não conseguiu explicar as razões para esse risco maior.

Lixo tóxico

As mulheres que vivem perto de lixões que contêm resíduos tóxicos têm um risco 7% maior de ter um bebê com defeitos congênitos.

A médica Pat Troop, do Ministério da Saúde britânico, disse que o governo não iria mudar nenhum dos conselhos dados às gestantes, embora estivesse nos planos do governo encomendar novos estudos para detalhar os resultados da pesquisa.

Ela disse que o risco de problemas por causa da proximidade de lixões era muito menor do que aqueles decorrentes do fumo ou do álcool.

"Nós não estamos dizendo que não existem riscos em viver perto desses lixões, mas dado o pequeno número de anomalias congênitas nós não estamos fazendo nenhuma mudança no nosso programa de saúde pré-natal", afirmou Pat Troop.

Mas ela disse que o governo já tinha preparado médicos e enfermeiras para responder às mães que procurarem os serviços de saúde preocupadas com a questão.

Além do aumento do risco de anomalias congênitas, o estudo também mostra que gestantes que vivem próximo a lixões têm um risco 5% maior de ter bebês com baixo peso.

Fumo é pior

O médico Charles Rodeck, professor de Medicina Fetal da University College, em Londres, disse que as mulheres deveriam estar mais preocupadas com os efeitos do fumo e da ingestão de álcool em vez de se preocupar com os lixões.

O autor do estudo, Paulo Elliott, diretor da Unidade de Estatísticas da Área de Saúde do Imperial College, disse que é preciso realizar novos trabalhos para esclarecer os resultados.

Ele disse que o estudo examinou áreas ao redor de 9.500 lixões, mas que não foi possível eliminar os fatores sócio-econômicos que poderiam influenciar os resultados.

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