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Assunto: Reciclagem pós-consumo beneficia as cooperativas
País: Brasil
Fonte: http://www.reciclaveis.com.br/noticias/00708/0070828coca.htm
Data: 9/2007
Enviado por: Rodrigo Imbelloni
Curiosidade (texto):
O último Carnaval do Rio de Janeiro somou, aos números sempre impressionantes de uma das maiores festas populares do país, uma cifra pouco conhecida: 445,2 toneladas de resíduos, principalmente latas e outras embalagens, foram recolhidos do entorno do Sambódromo em uma semana de trabalho de catadores credenciados pela Comlurb, a empresa municipal de limpeza urbana, em parceria com a Coca-Cola Brasil. A iniciativa, que rendeu aos catadores uma média de R$ 400, é uma das centenas de ações do principal programa de responsabilidade social e ambiental do grupo Coca-Cola, constituído no Brasil por 18 empresas, com 39 fábricas que geram 31 mil empregos diretos: o "Reciclou, Ganhou".

Ao completar dez anos, no ano passado, o "Reciclou, Ganhou" acumulou a marca de 180 milhões de embalagens recicladas, o que corresponde, segundo o grupo, a 4 mil toneladas de materiais que deixaram de entulhar aterros sanitários do país. Pensado inicialmente apenas como um programa de educação ambiental em escolas públicas e privadas, de ensino fundamental e médio, a iniciativa ganhou corpo com a adesão de milhares de parceiros - hoje são 4,7 mil as instituições associadas, entre escolas, hospitais, ONGs e cooperativas de catadores -, adaptou seu foco e reforçou contornos de responsabilidade social.

"De um enfoque apenas educacional, evoluímos para a reciclagem pós-consumo, particularmente com as cooperativas de catadores, a quem fornecemos prensa, caminhão para coleta, material impresso", relata Maurício Bacellar, gerente de relações institucionais da Coca-Cola Brasil. As escolas continuam sendo a maioria dos parceiros (cerca de 3.3000, num público beneficiado de 1,6 milhão de jovens). Os parceiros são incentivados a coletar para reciclagem: em troca de embalagens, elas recebem equipamentos, material esportivo e didático, além de outros tipos de apoio. O Hospital Gaffré Guinle, do Rio de Janeiro, por exemplo, um dos centros de referência no tratamento de HIV na cidade, foi beneficiado, em 2004, com uma reforma que ampliou em 30% sua capacidade de atendimento ambulatorial e laboratorial".

Hoje, no entanto, o programa tem como meninas dos olhos as 30 cooperativas de catadores de latas e garrafas de PET, em 23 Estados brasileiros. Algumas criadas com o apoio do programa. "A idéia estendeu-se da reciclagem à inclusão social dos cooperados", explica Bacellar. O segredo do funcionamento começa nos escritórios e fábricas da Coca-Cola, onde se coleta material reciclável, que é vendido. O escritório central do grupo, na Praia de Botafogo, no Rio, gerou em 2005 perto de 48 toneladas de lixo. (Toda a força de trabalho do grupo empresarial faz coleta seletiva nas unidades industriais e escritórios) O dinheiro obtido com os resíduos recicláveis da sede foi doado a duas cooperativas de reciclagem. Este ano, o dinheiro do "lixo" de Botafogo será entregue, pela segunda vez, à cooperativa Novo Palmares, que apóia uma creche com 120 crianças na zona oeste do Rio.

Cada uma das 39 fábricas espalhadas pelo Brasil investe em média R$ 150 mil ao ano no "Reciclou, Ganhou". O investimento é obrigatório, incluído no contrato entre os fabricantes locais e a corporação americana. A Coca-Cola Brasil calcula ter investido nos 10 primeiros anos do programa algo como R$ 4 milhões. Em 2006, ressalta Bacellar, serão desembolsados R$ 1,2 milhão. Os fabricantes contribuem com as cooperativas, doando prensas para latinhas, balanças, caçambas e carrinhos para coleta, e investem na capacitação das cooperativas para que elas se tornem auto-suficientes. O desempenho das fábricas e unidades da corporação brasileira no programa sócio-ambiental é auditado pela PriceWaterHouseCoopers, que confere os relatórios semestrais internos, validando ou não as práticas declaradas pelos fabricantes.

No âmbito das iniciativas corporativas, o "Reciclou, Ganhou" promove, desde 1997, o Dia Mundi

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