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Assunto: ÓLEO DE COZINHA - Resíduo Orgânico - Óleo de cozinha: veneno para os rios
País: Brasil
Fonte: http://www.valeverde.org.br/html/dicas2.php?id=29
Data: 11/2007
Enviado por: Rodrigo Imbelloni
Curiosidade (texto):
Ambientalista alerta que 1 litro de restos de fritura afeta oxigenação de 1 milhão de litros de água





"Eu realmente não sabia o que fazer com o óleo, antes eu jogava no ralo da pia da cozinha, mas sempre ficava com a impressão de estar fazendo algo errado", disse a dona-de-casa Maria das Dores Nascimento, de 64 anos. A dúvida quanto à destinação do óleo de fritura -- ou óleo sujo -- é mais comum do que se pensa. Sem informação adequada, o mais comum é o produto ser despejado na pia, mas de acordo com ambientalistas essa prática altamente poluidora



O óleo pode causar prejuízos irreversíveis ao meio ambiente, principalmente aos rios. "Um litro de óleo contamina cerca de 1 milhão de litros de água", alerta André Miragaia, da ONG Vale Verde, de São José dos Campos. Esse volume de água é suficiente para o consumo de uma pessoa durante o período de 14 anos.



Nos rios, a presença do óleo é facilmente perceptível. O óleo flutua sobre a água, já que é mais leve e não se mistura. "O óleo cria uma barreira na superfície que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, o que compromete a base da cadeia alimentar aquática", explica o ambientalista. A falta de oxigênio, ainda segundo Miragaia, pode exterminar com os fitoplânctons, espécie de algas microscópicas.



Atualmente, a dona-de-casa Maria das Dores encontrou uma saída, que segundo ambientalistas, é a mais indicada. "Hoje em dia eu guardo e dou para o meu cunhado que aproveita esse óleo para fazer sabão", conclui.



REDE DE ESGOTO - Além de causar mau cheiro, o óleo, quando descartado na pia aumenta consideravelmente as dificuldades referentes ao tratamento de esgoto. "O lançamento de detritos impregnados de gordura na rede de esgotos acaba provocando a incrustação nas paredes da tubulação e a conseqüente obstrução das redes coletoras", disse o engenheiro Clóvis Ossamu Masaki, gerente do Departamento Distrital da Sabesp em São José dos Campos.







O que fazer após a fritura?



Em algumas cidades do sul do Brasil, como Novo Hamburgo, Gramado, Blumenau e Curitiba, já existem empresas especializadas na recuperação do óleo de fritura. No Vale do Paraíba são raras as iniciativas neste campo e as a lternativas ficam restritas à área comercial.



Um bom exemplo são alguns restaurantes e bufês de São José, que produzem grandes quantidades de fritura, e trocam por produtos de limpeza com empresas de São Paulo.



Para o óleo que se acumula nas residências, uma boa saída pode ser a produção do sabão caseiro (Leia nesta página).



Segundo o ambientalista André Miragaia em último caso a saída seria o armazenamento deste resíduo em garrafas plásticas, como àquelas de refrigerante ou na mesma embalagem de origem, para posterior descarte no lixo orgânico para que ele seja tratado juntamente com o chorume -- líquido originado da decomposição das substâncias orgânicas presentes no lixo.



"Assim, as nossas garrafinhas são abertas e vazadas -- ou deveriam ser -- no local adequado, em vez de irem juntamente com os esgotos para uma ETE e ser necessário despender milhares de reais a mais para o seu tratamento", conclui o ambientalista.



Segundo informou a assessoria de imprensa da Urbam (Urbanizadora Municipal), empresa que administra a coleta de lixo em São José dos Campos, dificilmente são entregues recipientes com óleo na coleta. Quando isso ocorre, o resíduo é encaminhado à comercialização. A assessoria informou ainda que não orienta a população, neste momento, a descartar este resíduo nem no lixo orgânico e nem no reciclável. Estão sendo estudadas, segundo a Urbam, formas mais adequadas para dar um destino a este resíduo.





Sabão caseiro vira alternativa ecológica

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