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Assunto: A polêmica do oxidegradável
País: Brasil
Fonte: http://www.setorreciclagem.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=597
Data: 4/2008
Enviado por: Rodrigo Imbelloni
Curiosidade (texto):
Saiba mais sobre a polêmica envolvendo o veto do Governo do Estado de São Paulo ao Projeto de Lei que obrigava todo comerciante a usar sacolas chamadas "ecológicas"

O secretário estadual do Meio Ambiente daquele Estado, Xico Graziano, chegou a publicar um artigo, no qual explica que o polímero oxibiodegradável se esfarela em pequenas partículas, até desaparecer ao olho nu, mas continua presente na natureza, disfarçado pelo tamanho reduzido, com o agravante de liberar, além de gases geradores de efeito estufa (GEE), como dióxido de carbono e metano, metais pesados e outros compostos inexistentes no plástico comum, além de pigmentos de tintas.

´O efeito do projeto de lei vetado seria visual, e não ecológico´, destaca. Para ele, a questão fundamental não reside em caracterizar um produto como biodegradável ou não. E traça uma comparação com os esgotos domésticos, que são formados por materiais orgânicos biodegradáveis, mas são os maiores poluentes dos rios.

A saída para o problema dos resíduos sólidos, na sua concepção, reside no consumo sustentável, levando ao lixo mínimo, com o complemento da reciclagem, compostagem e valorização energética. Para ele, ao contrário, ´produtos oxibiodegradáveis dissimulam o problema, varrendo a sujeira para baixo do tapete´.

´Se efetivamente os inventores das novas sacolinhas tivessem ´neutralizado´ o plástico, o mercado mundial as teria adotado. Nem precisaria de lei´, afirma Graziano.

Segundo suas informações, estima-se que o mundo utilize um milhão de sacolas plásticas por minuto e, em São Paulo, 18% do lixo é composto desse tipo de material.

O secretário reconhece, na área, pesquisas apoiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em parceria com a iniciativa privada, que buscam viabilizar o biopolímero de fontes renováveis, inclusive a cana-de-açúcar. ´Esses biopolímeros, sim, serão os plásticos do futuro, capazes de livrar a sociedade de montanhas de detritos´, destaca Graziano.

fonte: www.diariodonordeste.com.br

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