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Assunto: do lixo à cibernética - reciclagem eletrônica
País: Brasil
Fonte: http://falandonalata.wordpress.com/2008/04/16/do-lixo-a-cibernetica-reciclagem-eletronica/
Data: 8/2008
Enviado por: Rodrigo Imbelloni
Curiosidade (texto):
Robôs educativos são elaborados a partir de lixo eletrônico

Uma proposta de ensino diferente. Um kit, recheado de equipamentos eletrônicos danificados, tem auxiliado a educação de crianças de escolas públicas em algumas capitais do país e pode ser adotado em Salvador. A idéia é transformar o equipamento tecnológico velho, considerado lixo, em robôs que estimulem a criatividade das crianças e possam servir de modelo para exemplos práticos em sala de aula. A proposta, desenvolvida pelo Núcleo de Arquitetura de Computadores e Sistemas Operacionais (ACSO) - da Uneb, também está sendo colocada em prática no laboratório de Robótica Livre, iniciado ontem como parte da programação da VIII Escola Regional de Computação dos Estados da Bahia, Alagoas e Sergipe, o Erbase, que acontece até a próxima sexta-feira, no Campus de Ondina da Ufba.

Durante três dias, os estudantes participantes do evento trabalharão na elaboração de robôs que serão apresentados na manhã do último dia do Erbase 2008. O curso, oferecido por dois professores, com o auxílio de quatro monitores, tem como intenção disseminar a idéia de reaproveitamento do lixo eletrônico. “Quase tudo pode ser reaproveitado, é uma parte do mouse que serve como as rodinhas que darão movimento ao robô, é uma caixa que dará a forma do corpo, muita coisa serve para nós e pode ganhar uma nova utilidade”, disse um dos monitores do laboratório e aluno do curso de Sistema de Informação, Adailton Cerqueira.

De acordo com o professor do laboratório, Marco Simões, o trabalho é como um brinquedo de montagem. “O que fazemos aqui é juntar algumas peças e transformar em algo novo, é como aqueles brinquedos de encaixe, onde se tem a liberdade de criar qualquer coisa e, neste caso, criamos robôs”, afirmou.

Projetos desse tipo, considerou Simões, são ainda capazes de evitar o descarte irresponsável do lixo eletrônico. “O problema é que muitas pessoas não sabem o que fazer com o lixo eletrônico, que não é só o computador, é também o aparelho celular, o ferro de passar roubas, as pilhas e etc. A idéia aqui é aproveitar o máximo possível desse lixo”, acrescentou.

Os robôs produzidos pela oficina não serviram, necessariamente, como equipamentos educacionais para crianças de escola pública, porém uma proposta já está sendo discutida entre a prefeitura municipal e o ACSO. “A nossa idéia é incluir no curso de capacitação de professores do Instituto Anísio Texeira (IAT) a questão da construção de robôs através de lixo eletrônico. Colégios particulares já utilizam kits eletrônicos para desenvolver a capacidade dos alunos e a nossa idéia é utilizar kits de lixo eletrônico, capazes de produzir um efeito bastante similar no que diz respeito ao aprendizado dos alunos”, completou Simões.

Outra questão importante, recordada pelo professor Danilo César - que também ministra o laboratório, é o descarte responsável do lixo eletrônico. “O reaproveitamento contribui muito para a diminuição do lixo eletrônico, porém esse reaproveitamento não consegue ser 100%. Desse modo, é preciso ainda desenvolver nas pessoas a idéia do descarte responsável, pois - para se ter uma idéia uma bateria - uma bateria de celular leva mais de 500 anos para se decompor”, afirmou.

Uma dica é a devolução do material eletrônico desgastado para o fabricante. Conforme os professores, diversos métodos de descarte responsável ainda é estudado e a legislação tem avançado no sentido de aumentar a responsabilidade das empresas quanto ao recolhimento do lixo eletrônico.

Josalto Alves — Assessoria de Imprensa

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