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Assunto: Reciclagem preserva o meio ambiente e vira fonte de renda para muita gente
País: Brasil
Fonte: http://www.reciclaveis.com.br/noticias/00810/0081015renda.htm
Data: 11/2008
Enviado por: Rodrigo Imbelloni
Curiosidade (texto):
O que você faz com o lixo da sua casa? Separar o material reciclável é fácil e ajuda a preservar o meio ambiente. Além disso, a coleta seletiva representa fonte de renda para muita gente.

Claudiane Maria da Silva sabe disso e tem um cuidado especial com embalagens que podem ser recicladas: lava cada uma delas e as guarda até que sejam recolhidas por um catador que passa toda semana em sua casa. “Vale muito a pena e todo mundo pode fazer porque o meio ambiente fica mais limpo”, afirma.

A mãe de Claudiane, Maria da Conceição, ajuda a separar o material reciclável do lixo orgânico e espera que os vizinhos façam o mesmo no bairro do Poço da Panela, na Zona Norte do Recife. “A vizinhança está vendo que não dá trabalho separar e é melhor do que jogar no rio, o que é prejudicial pra gente”, diz.

Iniciativas como a de Claudiane e da sua mãe podem fazer aumentar o percentual de lixo reaproveitado na cidade do Recife. Atualmente, são reciclados apenas 3% do lixo domiciliar da cidade.

Dentre os materiais que podem ser reciclados estão embalagens longa-vida e todo tipo de papel, como folhas de jornal e papelão, embalagens de alimentos, de produtos de beleza e produtos de limpeza. Quanto aos metais, é possível reciclar as latas de bebidas e de alimentos, ferragens, fios elétricos, chapas e embalagens tipo marmitex.

Alguns materiais não podem ser reciclados como papéis engordurados, papel parafinado como o que se usa em fax e papel laminado. Alguns produtos metálicos que não são retornáveis são latas de aerosóis, latas de tinta e de inseticidas. Pilhas e baterias podem ser reaproveitados desde que sejam descartados em caixas coletoras de lojas autorizadas.

No bairro de Jardim Atlântico, em Olinda, uma central de beneficiamento de lixo recebe catadores que passam o dia circulando pela cidade. Para o catador José Pereira de Sena esta é a única fonte de renda.

“Por dia, dá pra tirar R$8... Às vezes, até R$ 12, quando encontra material bom, como quadro de bicicleta, ferro... Dá pra fazer um pacote legal”, conta.

Uma vez por mês, a estudante Mery traz garrafas pet que a mãe dela recolhe nas ruas e casas de Olinda. E recebe R$ 0,50 por cada quilo recolhido de garrafa colorida. “Dá para tirar até R$ 250 por mês, que a gente usa pra comprar comida”, comemora.

Dentro da central de beneficiamento trabalham 15 catadores separando ferro, vidro, plástico, borracha e papel. Num galpão, três catadoras deixam o material pronto para a venda. Quanto mais separado por qualidade e cor mais valorizado é o produto.

As garrafas pet são prensadas e cada material tem compradores certos. “O ferro é usado para fazer vergalhão; o pet vira resina; cordas, canos e telhas são usados para fazer embalagens; e também reutiliza os vidros para fazer porta bebida”, revela o coordenador da central, Antônio Bezerra.

No Recife, existem cerca de 100 pontos de coletas espalhados pelos principais bairros da cidade. Para tirar dúvidas sobre a coleta seletiva, basta ligar para a Associação Meio Ambiente, Preservar e Educar (Amepe), no telefone (81) 3266.4873.


Fonte: pe360graus.com

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