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Assunto: Ford usa plástico reciclado para cortar custo e proteger ambiente
País: Brasil
Fonte: http://www.reciclaveis.com.br/noticias/00907/0090710ford.htm
Data: 8/2009
Enviado por: Rodrigo Imbelloni
Curiosidade (texto):
Por ser mais resistente, garantir maior leveza ao automóvel e menor consumo de combustível, o material plástico é um dos itens que mais crescem nas pesquisas de inovação tecnológica da indústria automobilística. A Ford do Brasil está no estágio final de desenvolvimento de uma tecnologia que utiliza polipropileno reciclado e fibra de sisal para a confecção de peças plásticas injetadas ou moldadas do interior do veículo. Segundo Celso Duarte, supervisor de engenharia da montadora, a tecnologia Ecoproject, foi desenvolvida pela Ford do Brasil em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) em 2003 e deverá ser aplicada nos seus veículos daqui dois ou três anos. "Por causa das exigências da legislação europeia, a tendência é de a indústria automobilística aumentar cada vez mais a utilização de material reciclado na confecção de veículos", disse o engenheiro da Ford. Além de usar materiais recicláveis, a Ford também busca diminuir o consumo de matéria-prima que tem muita dependência do petróleo, como é o caso do polipropileno virgem. Segundo Duarte, o que motivou o Centro de Desenvolvimento de Produtos da Ford em Camaçari (BA) a criar o Ecoproject foi a preocupação em reduzir a dependência de materiais que causam impacto no meio ambiente e minimizar a pressão da volatilidade dos preços do barril de petróleo, de onde é extraído o polipropileno virgem, além do aspecto social com a possibilidade de utilizar matéria-prima vegetal originada em regiões de baixa geração de renda. Com o novo projeto, a Ford reduziu em 80% o uso de polipropileno virgem. Assim, as peças plásticas passaram a ser confeccionadas com 50% de poliproleno reciclado, 30% de fibra de sisal e 20% de polipropileno virgem. Além de diminuir o custo de produção, as peças são mais resistentes e leves, o que contribui para diminuir o peso total do veículo e o consumo de combustível, segundo o engenheiro. "Conseguimos reduzir em 10% o peso, com melhoria das propriedades mecânicas, ou seja, a qualidade da peça", disse Duarte. Segundo o engenheiro da Ford, o interior do Ford Ka, tem até 100 kg de polipropileno virgem. "No futuro o painel das portas, console central, porta-pacotes, tampa do porta-malas e o acabamento interno do teto também deverão ser feitos com sisal e polipropileno reciclado", afirma Duarte. Hoje 100% dos carpetes dos carros da Ford são produzidos com plástico reciclado de garrafas pet. Outro produto em estudo pela Ford é o poliol de soja. Segundo o engenheiro de produto, essa tecnologia, que foi desenvolvida pela Ford nos Estados Unidos em parceria com a Cargill - fabricante de óleo -, foi implementada no final de 2008 no Mustang e deverá ser aplicada nos veículos produzidos também no Brasil. Avanço nas autopeças No setor de autopeças, a Plascar é uma das empresas que investe pesadamente no uso de materiais plásticos. O seu mais recente produto é a roda de polímero com fibras naturais, que pesa de 20% a 30% menos que a roda de liga leve e de 30% a 40% em comparação ao modelo de aço. "Além de reduzir o peso do veículo e o consumo de combustível, as rodas de polímeros oferecem maior liberdade de design, não corrói, não amassa e assegura maior desempenho ao veículo", diz José Donizete, diretor de engenharia da empresa. O projeto das rodas de polímero foi desenvolvido na unidade da Plascar em Jundiaí (SP) e já está sendo testada por uma montadora no País. "A medida que se tira o peso do veículo economiza combustível e polui menos", comenta o diretor. A estimativa de Donizete é que em 2015 o total de peças plásticas aplicadas nos veículos tenha um crescimento de 18% para 35% no Brasil. Nos Estados Unidos subirá de 27% para 44% e na Europa de 35% para 52%. Segundo Donizete, na área de inovação a Plascar é a única empresa que busca a diversificação aqui no Brasil. "Não tem outra empresa no País com maior portfólio de produtos". Ele destaca que a empresa tem 200 engenheiros dedicados à inovação. "Todas as atenções no Brasil estão voltadas para recursos naturais e o País tem mais vantagem em relação a outros países por utilizar fibras de polímeros de uso vegetal". Fonte: Gazeta Mercantil

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