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Assunto: No lugar de madeira resíduos de açaí
País: Brasil
Fonte: http://www.rts.org.br/noticias/destaque-1/no-lugar-de-madeira-residuos-de-acai
Data: 8/2009
Enviado por: Rodrigo Imbelloni
Curiosidade (texto):
O Sebrae no Amazonas articulou, junto à Prefeitura de Codajás, a 240 quilômetros de Manaus, o recolhimento de resíduos de açaí (caroço e borra) que serão aplicados como matriz energética no Pólo Oleiro e Ceramista nos municípios de Iranduba e Manacapuru. A ação teve início com o recolhimento de aproximadamente 200 toneladas do produto, segundo informa o gestor do Projeto Pólo Oleiro Cerâmico de Iranduba e Manacapuru pelo Sebrae/AM, Marcus Lima. “As olarias de Iranduba e Manacapuru costumam utilizar madeira nos fornos, porém os empresários do setor oleiro têm dificuldades em obter madeira legal para este tipo de atividade. Utilizar o resíduo do açaí é uma solução viável tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico. Por isso, firmamos uma parceria com a prefeitura de Codajás”, disse o diretor-técnico do Sebrae/AM, Maurício Aucar Seffair. Considerado a Terra do Açaí, Codajás é um dos maiores produtores de açaí do Estado do Amazonas. O produto constitui praticamente a base da economia do município. A operação de recolher os resíduos vai ser feita em conjunto com a Cooperativa Mista de Produtores de Açaí e Frutas Regionais de Codajás (CoopAçaí), a Associação de Moveleiros desse município e a Associação de Ceramistas do Amazonas (Aceram). Os trabalhos foram definidos no dia 4 de abril, quando uma equipe do Sebrae/AM esteve em Codajás para discutir detalhes da operação de recolhimento de resíduos. Conforme Marcus Lima, o município de Codajás não tem como fazer uma destinação adequada desses resíduos. “O volume de resíduos de açaí e de madeira é muito grande. Portanto, muitos resíduos são jogados no rio ou postos em locais inadequados, prejudicando a água e o solo e, conseqüentemente, todo o meio ambiente”, ressaltou Lima. Ele informa que, em princípio, os resíduos serão recolhidos para os municípios de Iranduba e Manacapuru, armazenados e, mais adiante, incinerados em fábricas de cerâmicas como matriz energética para fazer as cerâmicas. Para ele, a queima dos resíduos é menos prejudicial ao meio ambiente do que deixá-los a céu aberto. O gestor também ressaltou a importância da operação de limpeza de resíduos para as pessoas daquele município. “Limpar aqueles resíduos significa não só contribuir com o meio ambiente, mas também garantir que o processo pelo qual passam o açaí e a madeira de Codajás, seja um processo de qualidade, sem danos à natureza.” Por Milton Cezar, da Agência Sebrae Fonte: Envolverde/Agência Sebrae

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