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Assunto: Aterro Sanitário e as dúvidas sobre o “empreendimento”
País: Brasil
Fonte: http://www.bolsadereciclaveis-sp.com.br/index.php?cat=noticia&id=520
Data: 12/2009
Enviado por: Rodrigo Imbelloni
Curiosidade (texto):
Por Júlio Wandam* Poucos dias atrás, amigo Enio Noronha Raffin enviou e-mail referente a assunto de interesse ambiental em Tapes/RS, a audiência pública do dia 27 de janeiro, sobre o Aterro Sanitário Intermunicipal para gerenciamento e tratamento dos resíduos sólidos de sete cidades (60 toneladas diárias) da região, que irão despejar “lixos” parcialmente segregados até certo volume, e dispostos os restantes dos resíduos e rejeitos em valas abertas, cobertas por geomembranas, e captando o gás metano e o chorume, materiais altamente poluentes. O metano (CH4) é um gás gerado a partir da decomposição dos resíduos orgânicos, 21 vezes mais poluente que o gás carbônico (CO²). O chorume são os líquidos que percolam por entres as camadas de lixos acumuladas e prensadas, 21 vezes mais poluente que o esgoto, lançados nas sangas, arroios e córregos de Tapes e outras tantas cidades brasileiras. O que deixa dúvidas, e para isso não há garantia alguma, é que o “tal” gerenciamento, tratamento e destino final sejam feitos como “agora”, no atual momento. Explica-se: Cerca de uma semana atrás, recebi uma informação de que o “filé” do lixo não estaria chegando aos ex-catadores do Lixão da Camélia, e que os “carroções” estariam recolhendo apenas “resíduos = rejeitos” sem valor para a venda pela Cooperativa, tendo diminuído os volumes de lixos recepcionados e segregados na Usina de Triagem. “Filé” são os resíduos de maior valor, como as latinhas de alumínio. Outra situação, esta mais séria e com documentos comprovando, é a Usina de Triagem que recebeu Licença de Operação em janeiro de 2007, sem a visita/vistoria da FEPAM, que deveria ser feita para avaliar os equipamentos e a estrutura para poderem operar em julho de 2008 um “empreendimento” que desde o primeiro dia de funcionamento, “não funciona” como deveria. O impacto de vizinhança que deveria ter sido “pensado” e “avaliado”, não o foi, nem mesmo a “audiência pública” houve, e o Sr. Morador ao lado do “empreendimento” acabou procurando o Ministério Público para buscar ajuda e resolver seu “problema”, criado por falta de “senso e penso” de que a comunidade precisa ser ouvida nestes casos. Entende-se que a “Audiência Pública” para outro “empreendimento” atrás da Escola Agrícola, na RS 717, não fosse o tamanho, poderia até não existir, semelhante ao ocorrido no caso da Usina da Avenida Camaquã. Quanto ao Lixão da Camélia, mais uma vez não conseguimos fechá-lo. Mas não desistiremos assim, mesmo que promovam “desinformações” do tipo: “- o eco-chato não deixou o Aterro ir para Sentinela” para resolver o “problema” de Tapes, e digam que “somos contra audiência pública” (feita nas coxas, é claro), entendemos que agem no sentido de abafar a real situação, e não assumirem a falta de “massa cinzenta” para usos múltiplos e diversos dentro de uma Administração Pública, desinformando também outros, alegando que teria “Eu” sido o “grande mentor” da ida do Aterro Sanitário para aquela cidade e depois teria sido o que “não deixou” o Aterro se instalar na comunidade. Explica-se novamente: A comunidade de Sentinela do Sul “decidiu”, os secretários da Administração “decidiram”, o prefeito “tomou a decisão” pela “não instalação” deste empreendimento na cidade. Devaneios a parte “de parte” dos que acreditam estarem resolvendo o “problema”, fica a dúvida se o atual local no Capão Alto é “próprio” para que este tipo de “negócio” de Aterros Sanitários venha se instalar aqui em Tapes, e se a comunidade será “ouvida” e “respeitada” a sua decisão. Um caso bem emblemático é o “descontrole” no que insistem chamar de Aterro Controlado, que é gritante. Só a falta da Licença Ambiental da FEPAM há dois anos e nove meses, é preocupante não ter sido tomada alguma atitude de parte dos órgãos ambientais do estado. O gerenciamento deste local, na Estrada do Butiá, oito quilômetros ao norte, que há 25 anos polui o ambiente próximo dos Butiazais de Tapes, deixa-nos estimulados a manter acesa a luta contra a continuidade dos despejos até onde tivermos que ir e o tempo que for. Imaginem se o “empreendimento” atrás da Escola Agrícola acaba virando um lixão, o “Lixão do Capão Alto”, então teremos dois “lixões” em Tapes. Alguma coisa “está mudando”, isso não temos dúvidas! *Ambientalista Os Verdes de Tapes/RS osverdestapes@gmail.com http://osverdestapes.googlepages.com

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