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Assunto: No futuro, buscaremos metais nos lixões, diz ONU
País: Brasil
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI141500-17770,00-NO+FUTURO+BUSCAREMOS+METAIS+NOS+LIXOES+DIZ+ONU.html
Data: 7/2010
Enviado por: Rodrigo Imbelloni
Curiosidade (texto):
Relatório do Programa das Nações Unidas para o meio ambiente aponta que escassez de materiais para celulares e semicondutores vai nos fazer minerar em aterros. O mundo está encarando uma iminente escassez de rutênio e outros metais que você nunca ouviu falar: índio, telúrio, selênio, gálio e neodímio, entre outros. Esses metais são essenciais para as tecnologias atuais – eles estão em seu celular - e são cruciais para muitos dos aparelhos que estão sendo inventados para salvar nosso meio-ambiente: estão em semicondutores, células solares, luzes eficientes, turbinas eólicas, baterias de veículos híbridos, LEDs e catalisadores. De acordo com um relatório de um painel independente de cientistas feito para o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, esses metais podem ser extraídos da natureza a ponto de estarem “essencialmente indisponíveis para uso na tecnologia moderna”. A não ser que comecemos a explorar as minas que nós mesmos criamos: as toneladas de computadores velhos, celulares e outros dejetos que contenham esses metais. Costumamos ouvir sobre a reciclagem do lixo tecnológico somente quando ela envenena pessoas nos países em desenvolvimento onde é realizada. Mas, segundo o relatório, se for feita do jeito certo, a reciclagem dos metais consome dez vezes menos energia do que explorar os minérios em sua origem: “Melhores sistemas de coleta e infraestrutura de reciclagem, especialmente nos países em desenvolvimento, podem salvar milhões, senão bilhões, de toneladas de emissões de gases ao mesmo tempo em que geram um grande número de empregos verdes”. Segundo o painel, de um quarto a três quartos dos nossos metais mais conhecidos, como o aço, cobre, alumínio, chumbo e estanho, já são reciclados, então sabemos como fazê-lo. Mas apenas 1% desses metais mais raros passam pelo processo, e também não sabemos onde a maior parte está localizada. Ou, nas palavras do painel: “Há pouca informação de estoques... para quase toda a tabela periódica”. Só podemos esperar que as civilizações que nos sucederem localizem e usem esses restos de metal, já que, por nossa causa, eles podem ser a única fonte de metal bruto disponível.

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