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Assunto: Como chegar a um mundo sem lixo
País: Brasil
Fonte: http://www.sinjufego.org.br/Outras-Noticias/como-chegar-a-um-mundo-sem-lixo.html
Data: 9/2010
Enviado por: Rodrigo Imbelloni
Curiosidade (texto):
Homem trabalha em lixão na China. Canberra, capital australiana, já recicla 74% dos resíduos produzidos. Organização propõe novas práticas para limpar o meio ambiente. Os resíduos da sociedade moderna aumentam de maneira desmedida. Preocupamo-nos em progredir, mas nos descuidamos das pegadas que esse progresso vai deixando na natureza. Chegamos ao ponto no qual é necessário reconsiderar o sistema atual de tratamento de resíduos. Com o objetivo de chegar a um ambiente livre de lixo, foi criada a organização Zero Waste Alliance (ZWA), que propõe implementar práticas para reduzir a quantidade de resíduos. Esta é a filosofia conhecida como "Lixo Zero". No caminho rumo à diminuição dos resíduos, a ZWA propõe abandonar o termo "resíduo" e substituí-lo por "produto residual" ou "produto em potencial". Além disso, a organização entende que a vida de cada produto está relacionada com nossa conexão com a natureza. Levando isto em conta, se deve pensar na composição dos resíduos para poder tratá-los depois que tenham se transformado em lixo. Empresas Neste processo, é importante que as empresas se responsabilizem por seus produtos além do tempo de sua vida útil para prevenir a poluição. Esta proposta recebeu o nome de Princípio de Extensão da Responsabilidade do Produtor (EPR, na sigla em inglês) e foi criada por representantes de organizações relacionadas com o meio ambiente após uma conferência sobre o assunto realizada em setembro de 2002 em Toronto. As organizações ambientalistas chamam a situação dos resíduos urbanos de "o grande problema oculto", pois a população não é consciente do destino de seu lixo. É armazenado em lixões ou às portas de incineradores e desaparece da frente dos olhos, como se fosse empurrado para debaixo do tapete. A ONU prevê que a quantidade de resíduos no mundo deve se multiplicar por cinco até 2025. A aplicação da filosofia do Lixo Zero deve começar de forma local, pois é onde sua efetividade será maior. A ZWA propõe espalhar estas ideias por meio da educação nos colégios; em programas empresariais centrados em aumentar a eficácia por meio da diminuição de resíduos; ou conscientizando a população para modificar seus hábitos de consumo e controlar a toxicidade de produtos de uso diário. Evolução Pouco a pouco, cidades e comunidades iniciam campanhas de redução de resíduos que têm sua origem nestas ideias. A capital da Austrália, Canberra, foi a primeira a aplicar o programa. As previsões da cidade apontavam para o fim dos resíduos já em 2010, mas tudo indica que isso não vai acontecer. Entretanto, 74% do lixo local já passa por reciclagem. Em 2002, a cidade americana de San Francisco iniciou uma política para alcançar a condição de Lixo Zero em 2020. Atualmente, são mais de 40 comunidades e cidades americanas as que tentam chegar a este objetivo, como Nova Iorque, Berkeley e Seattle. O Canadá também decidiu acabar com o problema do lixo. Nesta linha, se destaca a cidade de Toronto, onde a reciclagem dos resíduos enterrados criou muitos postos de trabalho. Lá, quem não cumpre a lei de reciclar seu lixo ou de ter um triturador na pia é multado. No entanto, só existe um país que adotou plenamente as políticas baseadas nestas ideias: Nova Zelândia. Foi criada inclusive a instituição Zero Waste New Zealand Trust, para avançar no objetivo da reciclagem do lixo. "Nobel" Uma prova da importância de repensar nossos hábitos é a entrega dos Prêmios Goldman, também conhecido como o "Nobel do Meio Ambiente". A agraciada deste ano foi a indonésia Yuyun Ismawati, da organização Balifokus, por seu inovador trabalho no manejo dos resíduos sólidos na ilha de Bali. Ismawati envolveu pessoas de baixa renda na reciclagem e melhora do meio ambiente local, partindo da ideia que o lixo é uma fonte de recursos como qualquer outra. Fonte: Marina Román, da agência EFE.

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