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Assunto: Sacola biodegradável é a solução?
País: Brasil
Fonte: http://www.setorreciclagem.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=1211
Data: 1/2011
Enviado por: Rodrigo Imbelloni
URL: http://www.setorreciclagem.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=1211
Curiosidade (texto):
Uma interessante pesquisa mostra que as sacolas feitas de plástico biodegradável consomem mais energia que as feitas de polietileno. É bom ter bastante informação a respeito de um assunto antes de formar opinião. Os sacos plásticos estão literalmente por toda parte. Embora aqueles usados para embalar produtos nos supermercados sejam o alvo preferencial dos ambientalistas, eles estão em praticamente todos os produtos vendidos no comércio. Infelizmente, eles estão também pelas ruas, bueiros e nos lixões, uma vez que a estrutura de reciclagem é muito deficiente. A substituição desses sacos plásticos por bioplásticos tem sido alvo de grandes discussões, havendo pesquisadores que afirma que as "leis das sacolas plásticas" erram o alvo. Contudo, os reais benefícios ambientais, assim como eventuais desvantagens, da substituição dos plásticos por bioplásticos ainda não estão totalmente claros. Por isso, Hsien Hui Khoo e seus colegas do Instituto de Engenharia e Ciências Químicas de Cingapura decidiram fazer uma avaliação do ciclo de vida das sacolas feitas com bioplásticos para verificar se elas são mesmo boas para o meio ambiente. Avaliação do ciclo de vida A avaliação do ciclo de vida (ACV) é uma técnica usada para analisar os impactos ambientais associados a todas as fases de um processo produtivo, com a elaboração de um inventário da energia e dos recursos consumidos e das emissões e dos resíduos gerados na produção de um determinado produto. Os pesquisadores usaram a ACV para comparar o uso de sacolas feitas de polihidroxialcanoato (PHA) - um bioplástico à base de amido de milho - em relação às tradicionais sacolas de polietileno. O polietileno é atualmente o material mais usado para a fabricação de sacos de plástico. A produção de sacos de polietileno requer a extração e refino de combustíveis fósseis, a conversão dos combustíveis fósseis em polietileno e a extrusão do polietileno em sacos plásticos. Os pesquisadores calcularam que 1,22 kg de petróleo bruto, 0,4 kg de gás natural e 48 megajoules de energia são necessários para produzir 1 kg de sacolas de polietileno. O PHA, por outro lado, é um bioplástico feito a partir do amido de milho. A produção das biossacolas de PHA envolve o cultivo de milho, colheita, moagem úmida e fermentação. Os pesquisadores calcularam que 4,86 kg de milho e 81 megajoules de energia são necessários para produzir 1 kg de sacolas de PHA. Desafios para os bioplásticos De forma sobremaneira inesperada, Khoo e sua equipe descobriram que a energia consumida na produção das sacolas de PHA é 69% maior do que a energia gasta na fabricação das sacolas de polietileno. Embora o cultivo de milho possa ajudar a compensar emissões de carbono através da fotossíntese, os pesquisadores descobriram que a fabricação das sacolas de bioplástico exige maior consumo de energia durante a produção em comparação com produção de sacolas de polietileno. Eles concluem que os sacos de PHA somente podem ser considerados ambientalmente amigáveis se o processo de produção for feito utilizando energias renováveis. Finalmente, os cientistas advertem que, antes que os biomateriais sejam considerados como alternativas sustentáveis aos plásticos convencionais, alguns desafios precisam ser superados: "A questão principal reside na redução da demanda de energia para a conversão da biomassa em [materiais com] propriedades semelhantes às dos plásticos," afirmaram. - Veja um artigo sobre as sacolas biodegradáveis aqui - Veja uma galeria de imagens de sacolas biodegradáveis aqui fonte: www.inovacaotecnologica.com.br

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