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Assunto: Entulho de demolições é usado em obras para Copa e Olimpíadas
País: Brasil
Fonte: reciclaveis.com.br
Data: 10/2011
Enviado por: Rodrigo Imbelloni
URL: http://www.reciclaveis.com.br/noticias/01107/0110725copa.htm
Curiosidade (texto):
Obras de grande porte que o Brasil precisa erguer, principalmente, para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, estão sendo preparadas com entulho de demolições. Esse material, normalmente, seria tratado como lixo. Parece o local de um bombardeio. De fato, quatro prédios vieram abaixo aqui. Uma antiga fábrica de cerveja foi implodida há um mês para a ampliação do sambódromo do Rio. Homens e máquinas ainda trabalham em cima da montanha de ferro retorcido, concreto e tijolos. Cerca de 60 mil toneladas de entulho. Material suficiente para encher três mil caminhões. Pelo menos aqui no sambódromo, o que seria um grande problema virou solução. Tudo, absolutamente tudo está sendo reaproveitado. O ferro vai direto para uma siderúrgica e o concreto fica aqui mesmo na obra. Tem máquina que é uma usina de reciclagem móvel. Deixa o concreto velho pronto pra ser utilizado novamente. Segundo os engenheiros, o custo da obra pode ficar até 20% menor. Mas o maior benefício é outro. A gente está evitando jogar material em lixão, evitando aumentar o estoque de lixão e conseguindo utilizar o material de obras em outras obras, explica o engenheiro de minas, Fabio Bruno Pinto. Com a indústria da construção aquecida, a quantidade de entulho produzida no país cresceu e passou de 30 milhões de toneladas em 2010. E apenas três capitais - São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba - cumprem a lei que determina a criação de aterros específicos para esse tipo de lixo. A boa notícia é que a moda da reciclagem de entulho está se espalhando nas grandes obras. Nas reformas dos estádios do Beira-Rio em Porto Alegre. E no castelão, em Fortaleza, para a copa de 2014. Em um corredor exclusivo de ônibus, que vai ligar a Zona Oeste ao aeroporto internacional, no Rio, base da obra foi toda reforçada com o que restou das casas que foram desapropriadas e demolidas. “A gente não precisa tirar o saibro de uma saibreira de um morro, e a gente não precisa fazer esse transporte todo. A gente precisa, a cidade precisa, e todo o universo agradece se gente fizer isso”, explica o engenheiro Eduardo carvalho. Fonte: Agência de Notícias Jornal Floripa

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