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Assunto: acolas oxibiodegradáveis ganham espaço, mas polêmica continua
País: Brasil
Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/1073/sacolas_oxibiodegradaveis_ganham_espaco_mas_polemica_continua/
Data: 11/2011
Enviado por: Rodrigo Imbelloni
URL: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/1073/sacolas_oxibiodegradaveis_ganham_espaco_mas_polemica_continua/
Curiosidade (texto):
As chamadas sacolas oxibiodegradáveis são feitas a partir de combustíveis fósseis, assim como as sacolas convencionais. A diferença é que as elas recebem um aditivo que, teoricamente, agiliza sua decomposição. Enquanto uma sacola convencional leva centenas de anos para se decompor, as oxibiodegradáveis levam de três a 18 meses para desaparecer. Segundo Eduardo Van Roost, diretor da RES Brasil, empresa que produz o aditivo, as oxibiodegradáveis dominam 18% do mercado de sacolas e sacos e são produzidas em 92 países. Muitas empresas já adotaram as oxibiodegradáveis e as consideram “ecologicamente corretas”. A Saraiva, por exemplo, utiliza tais sacolas e diz que, dessa forma, ajuda “a preservar o meio ambiente”. No saco plástico da Fotótica está escrito que a empresa “tem consciência da importância da preservação do meio ambiente”. Além disso, ela afirma que “o que antes levava 300 anos para se decompor”, agora “passa a acontecer em bem menos tempo”. Contra Apesar do sucesso no mercado, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) não “simpatizam” muito com as sacolas oxibiodegradáveis. Em 2007, foi criado projeto de lei para tornar obrigatório o uso dessas sacolas no Estado de São Paulo, porém, o projeto foi vetado pelo governador, a pedido da Secretaria do Meio Ambiente. Enquanto isso, no estado do Espírito Santo, desde 12 de dezembro de 2009, todos os comerciantes capixabas são obrigados a oferecer sacolas oxibiodegradáveis; quem não cumprir a lei está sujeito a multa de R$ 5 mil. A campanha do MMA, Saco é um Saco, diz que o plástico com aditivo “apenas se fragmenta em pedaços menores, muito mais difíceis de conter que um plástico inteiro”. Dessa forma, os resíduos podem acabar sendo depositados em rios, ingeridos por peixes e outros animais. A Plastivida, entidade que representa a cadeia produtiva do plástico, também é contra. "As pessoas pensam que a sacola sumiu. Mas, na verdade, ela continua na natureza, fragmentada e espalhada. É uma poluição que não te agride, porque você não enxerga, mas é muito mais grave", diz Francisco de Assis Esmeraldo, presidente da entidade. A favor Van Roost, da RES Brasil diz que as críticas às sacolas oxibiodegradáveis são decorrentes de interesses econômicos. Mas Esmeraldo diz que, como as sacolas comuns utilizam basicamente o mesmo material (exceto o aditivo), a sacola oxibiodegradável não traz prejuízo. “Somos contra porque sabemos que, daqui a alguns anos, o problema ambiental vai aparecer”, completa Esmeraldo. Van Roost destaca que o aditivo está em conformidade com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e hoje é utilizado, também, em embalagens de alimentos, como os pães do grupo Bimbo – que inclui as marcas Pullman e Nutrella. "A polêmica surge toda vez que aparece um produto novo. Mas o sucesso dos oxibiodegradáveis se deve à perseverança nos testes. Acho que não existe um material tão testado. E eles não mostram toxicidade do produto", diz o diretor da RES Brasil. Segundo a empresa, os plásticos e aditivos desaparecem completamente, sobrando da degradação apenas água, biomassa e uma pequena quantidade de CO2. Porém, se houver tintas ou pigmentos nocivos ao meio ambiente, eles vão permanecer na natureza, assim como ocorre com as sacolas convencionais. Com informações do Estadão

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