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Assunto: ENERGIA, GÁS E LIXO
País: Brasil
Fonte: http://www.bollazul.com.br/conscientizacao-ambiental/energia-alternativa/energia-gas-e-lixo
Data: 7/2012
Enviado por: Rodrigo Imbelloni
URL: http://www.bollazul.com.br/conscientizacao-ambiental/energia-alternativa/energia-gas-e-lixo
Curiosidade (texto):
By Redação bollAzul • Energia alternativa, Lixo • 27 fev 2010 Para quem não sabe, o gás do lixo já é utilizado como fonte de energia (energia limpa, mesmo sendo do lixo) desde 2004 no Brasil. O gás metano retirado do aterro (Aterro Bandeirantes em São Paulo) abastece aproximadamente 300 mil moradores da capital paulista. Segundo estimativa do Plano Decenal de Produção de Energia 2008/2017, o lixo gerado pelas 300 maiores cidades do Brasil, poderia produzir 15% da energia elétrica total consumida no país. Mas, segundo o Ministério de Minas e Energia, os esforços atuais serão direcionadas para as fontes de energia renovável eólica, solar e hidrelétrica. Essa falta de interessa influencia diretamente na tecnologia e desenvolvimento que o país pode direcionar para a energia produzida por meio do lixo. Segundo o professor Luciano Bastos, pesquisador do Ivig (Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais), a única usina construída especialmente para este fim, é a termelétrica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com capacidade 440 kW por mês. Além dessa usina, existem os aterros sanitários que utilizam o gás metano (resultante da decomposição natural da matéria orgânica). Existe o Aterro Novagerar, em Nova Iguaçu – foi o primeiro do mundo a vender créditos pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), do Protocolo de Kyoto. Aterro Bandeirantes, também no Rio de Janeiro, que gera energia correspondente a 20 mW ou 160 mil casas, e é usada pelo Unibanco. O Aterro São João, em São Paulo, gera 24.8 mW ou 198,4 mil casas, é vendida para grandes consumidores, como os shopping centers. Mas para Bastos afirma que, diferentemente das usinas, os aterros não são projetados para gerar energia, apenas armazenar lixo, e por isso são menos eficientes. A transformação do lixo em energia tem dois benefícios aparentes: o incentivo e armazenagem correta dos resíduos, que a partir daí se tornam matéria-prima. Estudos do IBGE de 2000 mostram que 63,3% dos municípios brasileiros (considerem aí, além das autoridades também nós que formamos a população) tratam o lixo de forma errada. O segundo benefício seria o econômico, afinal, sendo uma fonte de energia renovável, o lixo pode gerar créditos de carbono e favorecer o Brasil nas negociações sobre mudanças climáticas. Os créditos de carbono se deve a queima do metano, gás natural da decomposição orgânica. Este gás é mais danoso que o velho conhecido gás carbônico CO2 (eliminado com a combustão) e favorece ao aquecimento global.

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