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Assunto: Lixo pode virar soro para o uso hospitalar e alimentício
País: Brasil
Fonte: Universidade Federal de São Carlos (Prof.ª Raquel Camargo Giordano), Instituto de Catalisis y Petroleoquímica e campus de Araraquara da Universidade Estadual Paulista.
Enviado por: J. H. Penido
Curiosidade (texto):
SÃO PAULO - Em alguns anos, o lixo deixará de ter o destino de grande parte das sobras da indústria de alimentos e da agroindústria. Os restos - ricos em proteínas - poderão ser transformados em soros para uso hospitalar e alimentício. É o que propõe a pesquisa da professora da Universidade Federal de São Carlos (UFScar), Raquel Camargo Giordano, feita em parceria com o Instituto de Catalisis y Petroleoquímica, da Espanha, e com o campus de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O soro em desenvolvimento, composto por pequenos peptídeos e aminoácidos, poderá ser usado no tratamento da fenilcetonúria, explica Raquel. A doença, de origem genética, é relativamente comum e exige, em seu tratamento, dieta controlada até os seis anos, com baixa quantidade do aminoácido fenilalanina - substância retirada do soro durante sua industrialização . O produto também é indicado para pacientes com pancreatite. O projeto tem também uma motivação ecológica. A meta é fazer com que a industria aproveite comercialmente soro de queijo, pedaços de peixes, vísceras, sangue e água usada no processamento da soja. Quando atirados no rio, estes restos servem de alimentos a bactérias que consomem o oxigênio da água. Resultado: sem ter como respirar, os peixes morrem. Para a universidade, as normas cada vez mais rígidas de controle ambiental tendem a estimular o aproveitamento comercial do lixo da indústria: "Vai chegar uma hora que a legislação vai tornar compulsório o tratamento de resíduos", acredita o coordenador de pesquisa do Departamento de Engenharia Química da UFScar, José Carlos Gubulin. E concluí: " Quem não tiver como comercializar seus restos terá a produção inviabilizada" . Para o desenvolvimento do projeto, com conclusão prevista para quatro anos, a universidade conta com US$ 220 mil do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PADCT), mantido pelo Banco Mundial e Ministério da Ciência e Tecnologia. Foram também razões ecológicas que levaram a professora a pesquisar, com os parceiros anteriores, a produção de uma enzima a ser usada na fabricação de antibióticos semi-sintéticos, como a ampicilina e a amoxicilina. Laboratórios do mundo inteiro estão tentando desenvolver um produto semelhante, capaz de possibilitar o desenvolvimento de antibióticos por meio de processo bem menos poluente do que o atual

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